sábado, abril 11, 2009

POEMA MEDÍOCRE 35

Pode passar a dor mas a não-dor
está lá. Passeia-se pelos passeios
insinua-se nos corredores. Pode passear
a dor mas a não-dor está cá. Pode passar
a dor pelo corredor que a não-dor…

de cotovelo

passeia, está.

Anjo. Silêncio. Sombra. São a trilogia
da banalidade poética. Muitos anos
depois já conta o futuro. À meta
chegámos velhos de chupeta.

As turistas estrangeiras no Chiado chiam.
As crias portuguesas de chupeta chucham.
As sílabas dos chalados nos seus copos cheios.
Cheio o chá da chaleira não apaga as chamas.

Cavas as raízes e outros partem. Partem as
árvores devoram os
frutos. Já não há mais pachorra!

As crias estrangeiras de chupeta chiam.
As turistas portuguesas no Chiado chucham.
As sílabas da chaleira nos seus copos cheios.
Cheio o chá dos chalados não apaga as chamas.
Ricardo M. Marques

Etiquetas: ,

quarta-feira, abril 01, 2009


POEMA MEDÍOCRE 35

Pode passar a dor mas a não-dor
está lá. Passeia-se pelos passeios
insinua-se nos corredores. Pode passear
a dor mas a não-dor está cá. Pode passar
a dor pelo corredor que a não-dor…

de cotovelo

passeia, está.

Anjo. Silêncio. Sombra. São a trilogia
da banalidade poética. Muitos anos
depois já conta o futuro. À meta
chegámos velhos de chupeta.

As turistas estrangeiras no Chiado chiam.
As crias portuguesas de chupeta chucham.
As sílabas dos chalados nos seus copos cheios.
Cheio o chá da chaleira não apaga as chamas.

Cavas as raízes e outros partem. Partem as
árvores devoram os
frutos. Já não há mais pachorra!

As crias estrangeiras de chupeta chiam.
As turistas portuguesas no Chiado chucham.
As sílabas da chaleira nos seus copos cheios.
Cheio o chá dos chalados não apaga as chamas.

Ricardo M. Marques

Etiquetas: , ,

-->
Links
AINDA NÃO ME DEI AO TRABALHO DE ORDENAR ALFABETICAMENTE (AZAR!)