domingo, janeiro 06, 2008
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4 Comments:
"Fumo demasiado
Bebo demasiado
Morro demasiado lentamente"
Muller
Isto n te faz lembrar toda uma época de divagações coimbrãs? E, amigo, nós, então, não sabiamos ainda o que é realmente morrer. Será que saberemos agora? Pelo menos, sabemos um pouco melhor.
Um abraço!
É verdade, lembra-me "demasiado" tudo isso. Quase que consigo ver a Rascunho, o Piano Negro, o Foyer nessas versos. E no entretanto já passaram 10 anos, embora o tempo seja o que (não) é. Não sabíamos o que era morrer ontem e hoje pensamos que o sabemos... um pouco melhor, talvez, mas os paradigmas de amanhã encarregar-se-ão de deitar todas as dúvidas e certezas absolutas por terra. Resta-nos isso, a certeza da incerteza. O caricato da vida é sempre isto: as coisas voltam volta e meia, ou pensamos que voltam mas de outra forma, é o retorno e é o ciclo, ou círculo,talvez, rode a roda para onde rodar... mas desde que rode para a frente.
abraço!
Reconheço que ainda não me habituei muito à ideia da nova lei sobre o tabaco. Tenho visto, de facto, muitos fumadores à porta dos cafés a fumar; as suas expressões são em tudo semelhantes às dos doentes que encontrei a fazer quimioterapia quando, há uns anos, frequentei quase diariamente um hospital de Lyon.
Em todo o caso, bebo um café, ou um derivado qualquer do produto (leia-se genérico de merda) e venho para casa. Fumo em casa, logo, não passo tanto tempo metido em espeluncas. Até voltei a queimar umas raízes de incenso... Pensando bem, esta lei anti(t)ética até me poderá vir a ser proveitosa! :)
Passei por aqui para te enviar um abraço amigo e desejar-te muita sorte e saúde para o ano que ora nos recebe. Vade retro, anno horribilis!
Espero ver-te brevemente.
P. S. Para se saber morrer é preciso, primeiro, aprender-se a viver... Peço-te que me perdoes o inusitado lugar-comum, suscitado pelas tuas palavras, mas esta questão ocupa muito do meu tempo «livre».
«... rode a roda para onde rodar...» - and i rest my case! :)
Pois é, meu caro, vamos ver onde serão os nossos próximos cafés, já que a impossibilidade de fumar no dito espaço tropicalense me leva a questionar se vale a pena pagar 60 cts. por um "genérico de merda". É engraçado como a falta de fumo revela o verdadeiro cheiro do Tropical - mofo (ou bafio como diriam os Gato Fedorento); e para coisas velhas já me restam os livros e as ideias:)
De todas as formas cá estamos, o que já não é mau de todo, e cá nos encontramos.
Rode a roda por onde rodar...um grande abraço para ti e um grande 2008!
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