terça-feira, outubro 16, 2007

Era a tarde. Três raparigas altas na encruzilhada, bem vestidas, a morta-luz não lhes escondia as formas. Tem lume?, pergunta a primeira. Tem lume, pergunta a outra. Procurei o isqueiro nos bolsos. Não se esqueça que é para três, diz a terceira. O isqueiro ainda escondido. Não me diga que não o encontra... Para três. Não se esqueça que é para três. Três raparigas na encruzilhada. Encontras o isqueiro. Acendes um a um. O fogo uma a uma. Bruxas.

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AINDA NÃO ME DEI AO TRABALHO DE ORDENAR ALFABETICAMENTE (AZAR!)