POEMA MEDÍOCRE 26
O défice nacional e o amor em tempos precários.
Deitas-te e ela está a dormir.
Acordas,
ela já não está.
Distantes as almofadas.
Diletantes os lençóis
ausentes.
Corpos que não reclamam discursos, paredes
que não reclamam quadros. Dias que não reclamam
o futuro. Futuro que só reclama
a revisão do spread.
Futuro que não.
Reclama. A cama.
O défice nacional e o amor em tempos precários.
Deitas-te e ela está a dormir.
Acordas,
ela já não está.
Distantes as almofadas.
Diletantes os lençóis
ausentes.
Corpos que não reclamam discursos, paredes
que não reclamam quadros. Dias que não reclamam
o futuro. Futuro que só reclama
a revisão do spread.
Futuro que não.
Reclama. A cama.
RMM
Etiquetas: A Roda da Fortuna X, mediocridade, RicardoM.Marques
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