terça-feira, junho 24, 2008



POEMA MEDÍOCRE 26

O défice nacional e o amor em tempos precários.

Deitas-te e ela está a dormir.
Acordas,
ela já não está.

Distantes as almofadas.

Diletantes os lençóis
ausentes.

Corpos que não reclamam discursos, paredes
que não reclamam quadros. Dias que não reclamam
o futuro. Futuro que só reclama

a revisão do spread.

Futuro que não.
Reclama. A cama.
RMM

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