quarta-feira, março 18, 2009

POEMA MEDÍOCRE 33

Abrem-se as portas da prisão e as mentiras
mastigadas nos lábios
gretados do frio aquecem as
pequenas
coisas do desumanizar as causas humanizando as
coisas.

Hoje – passageiro de uma memória de

amanhã – como se… parágrafo às palavras velhas como

brindes com champanhe no escarro do guarda
no café preto,
branco, cigano, assaltante, traficante e
etc. e tal do
glamour das grades – vulgo berçário
sociológico,

quem te dá

guarida se desejas a boleia e partir?

Quem

te ensina que – no intermédio – o velho
ainda é novo quando te sentas e
te sentes o mestre
sob a árvore – sobreiro, pinheiro, carvalho e que tudo vá para o –

… rosto cicatrizado de inúmeras barbas por
fazer?


Ricardo M. Marques

Etiquetas: ,

-->
Links
AINDA NÃO ME DEI AO TRABALHO DE ORDENAR ALFABETICAMENTE (AZAR!)