POEMA MEDÍOCRE 23
Café Tropical, calor de café e fino
morno.
Aquecem as horas.
Uma gaja qualquer abana
um lenço sobre as mamas,
enxota
as moscas agora.
Pasmo, sóbrio, escreves sozinho entre-as-paredes.
E nas paredes,
quadros como quartos, cigarros de tontos.
És um imbecil, não te esqueças.
Paredes vazias, o rosto familiar de coisa alguma
não o lembrarei no meu quarto, “o teu quadro na parede que se
foda! Que se foda o teu quadro na parede!”
Acenas a um rosto que passa sem passar, tropeças nas escadas.
Procuras ser escrito,
lá fora enxotas as
moscas
sobre as mamas.
As moscas.
Sobre.
As mamas.
As moscas sobre as mamas.
Lá fora…
enxotas as moscas sobre as mamas.
Café Tropical, calor de café e fino
morno.
Aquecem as horas.
Uma gaja qualquer abana
um lenço sobre as mamas,
enxota
as moscas agora.
Pasmo, sóbrio, escreves sozinho entre-as-paredes.
E nas paredes,
quadros como quartos, cigarros de tontos.
És um imbecil, não te esqueças.
Paredes vazias, o rosto familiar de coisa alguma
não o lembrarei no meu quarto, “o teu quadro na parede que se
foda! Que se foda o teu quadro na parede!”
Acenas a um rosto que passa sem passar, tropeças nas escadas.
Procuras ser escrito,
lá fora enxotas as
moscas
sobre as mamas.
As moscas.
Sobre.
As mamas.
As moscas sobre as mamas.
Lá fora…
enxotas as moscas sobre as mamas.
RMM
Etiquetas: café Tropical, Coimbra, flautista louco, mediocridade, O Diabo XV, RicardoM.Marques, vento
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