POEMA MEDÍOCRE 27
As certezas e as incertezas que os espelhos não mostram.
Sempre se pode
ficar mais careca, sempre se pode
beber mais
um fino, sempre se pode
atravessar na passadeira e
largar os travões. Sempre
se pode ler nos jornais o
passado, o futuro nas
borras do café, amargo, sem açúcar, o presente.
Sempre se pode mergulhar nas
folhas do chá.
Sempre se pode
ficar mais careca, sempre se pode
partir.
Desta.
Para.
Melhor.
As certezas e as incertezas que os espelhos não mostram.
Sempre se pode
ficar mais careca, sempre se pode
beber mais
um fino, sempre se pode
atravessar na passadeira e
largar os travões. Sempre
se pode ler nos jornais o
passado, o futuro nas
borras do café, amargo, sem açúcar, o presente.
Sempre se pode mergulhar nas
folhas do chá.
Sempre se pode
ficar mais careca, sempre se pode
partir.
Desta.
Para.
Melhor.
RMM
Etiquetas: A Torre XVI, mediocridade, RicardoM.Marques
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