Frase ouvida hoje num seminário: “ A cidade é uma entidade viva com memória”.
POEMA MEDÍOCRE 22
Falas mas só querem o falo.
Formas-te, dás formação, deformas-te.
“As chagas do meu caixão”, tu sabes, os jovens crescem…
Agora. Hoje. Amanhã. Mas já não
os verbos se encontram nas
palavras.
Dás as mãos ao pedinte embora sejas tu
que pedes, dás os olhos
ao cego embora sejas tu que não vês.
Dás a trela ao cão embora sejas tu quem está
preso. Dás o peso à leveza embora sejas tu que te afundas.
Dás o corpo ao manifesto mas o manifesto é o epitáfio
que se manifesta.
Um pouco mais fundo, os poemas
esgotam-se em cinco minutos.
Nem tanto.
Falas mas só querem o falo.
Vives. Eles
falam em vida.
Os berços embalam punhais apenas.
RMM
POEMA MEDÍOCRE 22
Falas mas só querem o falo.
Formas-te, dás formação, deformas-te.
“As chagas do meu caixão”, tu sabes, os jovens crescem…
Agora. Hoje. Amanhã. Mas já não
os verbos se encontram nas
palavras.
Dás as mãos ao pedinte embora sejas tu
que pedes, dás os olhos
ao cego embora sejas tu que não vês.
Dás a trela ao cão embora sejas tu quem está
preso. Dás o peso à leveza embora sejas tu que te afundas.
Dás o corpo ao manifesto mas o manifesto é o epitáfio
que se manifesta.
Um pouco mais fundo, os poemas
esgotam-se em cinco minutos.
Nem tanto.
Falas mas só querem o falo.
Vives. Eles
falam em vida.
Os berços embalam punhais apenas.
RMM
posted by Black Rider at 1:18 da manhã
6 Comments:
E as cidades ganham face, cheiro e toque de um só ente. Estranho, mas ainda hoje consigo trazer cidades no fundo da carteira.
Black nº1 kiss
P.S. "(...) Os berços embalam punhais apenas." Cada um de nós consegue abrir feridas em peito aberto, mesmo sem o saber ou com plena consciência disso. Se um dia eu for um punhal, que seja um athamé cheio de feitiços, daqueles que são usados num único ritual e depois destruídos no fogo.
Só um punhal apenas, eyeofhorus. Sou um punhal apenas... provavelmente não soará tão bem. As cidades ganham tudo, quando (não) nos perdem... se não for disso que elas se alimentam. As feridas... sempre abertas... se é que alguma vez chegaram a ser outra coisa. Espero que não. O ritual destrói o punhal, nunca a ele próprio, muito menos o sangue do qual se alimenta.
bj
Os caixões crescem na Alma das pessoas que gostam deles...
P.S: Finalmente fui até Coimbra ver o cemitério da conchada. É mesmo como disseste. Valeu a pena ter lá ido. Fiquei maravilhado com um jazigo que há lá. Está envolvido em troncos de arvores...
Passei e deixo um beijo.
Andas mais calado... Eu estou quase muda, mas é porque tem mesmo de ser e é temporário. Quando voltar retomo o ritmo habitual.
:)
Medíocre, não sei... mas a nóia com essa gaja não é patriótica! JAJAJAJA!!!
Abraço.
já terminou??
Enviar um comentário
<< Home