POEMA MEDÍOCRE 36
O rato de interstício,
furando as frestas da oportunidade de
queijo velho, poder a qualquer custo e
pêlo eriçado e dentes em riste à laranja podre.
O rato de interstício pelas portas
dos fundos espreita…
a oportunidade que a velha de novelo laranja tricota.
A camisola aos netos. Acorda de um salto! Será
aquele rato o gato que fugiu o Verão passado?
Ela está quase cega. Tem gota. Mija nas fraldas…
“Vem cá bichaninho, vem cá bichano…”
O rato de interstício entra pela porta principal trajando fato e gravata.
Ricardo M. Marques
O rato de interstício,
furando as frestas da oportunidade de
queijo velho, poder a qualquer custo e
pêlo eriçado e dentes em riste à laranja podre.
O rato de interstício pelas portas
dos fundos espreita…
a oportunidade que a velha de novelo laranja tricota.
A camisola aos netos. Acorda de um salto! Será
aquele rato o gato que fugiu o Verão passado?
Ela está quase cega. Tem gota. Mija nas fraldas…
“Vem cá bichaninho, vem cá bichano…”
O rato de interstício entra pela porta principal trajando fato e gravata.
Ricardo M. Marques
Etiquetas: mediocridade
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