Frase: “Prepara-te para SER”.
O CÃO SÁBIO
Certo dia um cão sábio
passou por um grupo de gatos.
E vendo que os gatos
pareciam preocupados
falando entre si
e nem sequer caíam na conta
da sua presença,
parou para ouvir o que diziam.
Precisamente nesse momento
levantou-se um gato grande,
grave e sisudo
que, dirigindo-se aos companheiros,
disse:
- Meus irmãos, rezai,
Porque se rezardes muitas vezes,
Por certo choverão ratazanas do céu.
Ao ouvir estas palavras,
o cão riu-se para os seus botões
e seguindo caminho, disse:
- Gatos cegos e insensatos.
Por acaso, não está escrito,
e não o soube desde sempre,
e os meus antepassados antes de mim,
que o que chove quando rezamos,
uma e outra vez,
não são ratazanas, mas ossos?
Khalil Gibran, o louco
Certo dia um cão sábio
passou por um grupo de gatos.
E vendo que os gatos
pareciam preocupados
falando entre si
e nem sequer caíam na conta
da sua presença,
parou para ouvir o que diziam.
Precisamente nesse momento
levantou-se um gato grande,
grave e sisudo
que, dirigindo-se aos companheiros,
disse:
- Meus irmãos, rezai,
Porque se rezardes muitas vezes,
Por certo choverão ratazanas do céu.
Ao ouvir estas palavras,
o cão riu-se para os seus botões
e seguindo caminho, disse:
- Gatos cegos e insensatos.
Por acaso, não está escrito,
e não o soube desde sempre,
e os meus antepassados antes de mim,
que o que chove quando rezamos,
uma e outra vez,
não são ratazanas, mas ossos?
Khalil Gibran, o louco
7 Comments:
Faz sentido :) De onde: não oremos por nada. Tomêmo-lo por nossas mãos!
Sem dúvida, Soledade.
beijo para ti
Antes de mais: Viva!
Então meu amigo, tens andado desaparecido...
Gostei muito que tivesses trazido, para teu primeiro post do ano, mais uma sábia reflexão do Gibran. Aprecio particularmente uma sobre a loucura, que é muito resumidamente assim: certa noite, uma bruxa decide envenenar a água de uma fonte por onde toda a gente no reino bebia (todos menos o rei e a sua corte); no dia seguinte, os súbditos, ao verem que o seu rei parecia irremediavelmente condenado à loucura, decidem matá-lo; o rei, ao descobrir que a forma de reaver a sua "normalidade" estava na água, decide bebê-la; ainda nesse dia, todos rejubilaram ao ver que o rei tinha recuperado a sua sanidade! Peço desculpa, ter-me-ão escapado alguns pormenores da história, mas, em suma, quem decide o que é a loucura?!
Que em 2006 faças correr mais sangue nessa tua navalha. Cá estarei para o recolher.Até já. Abraço. The S.
O Louco???
Depois de ter percorrido os vossos blogs... as minhas andanças começaram pelo «Neo-normal» em circunstâncias não inteiramentamente ocasionais :) ... devo chegar à conclusão que um bom «anormal» nunca anda só! :)
P. S. Tudo o que me liga a Coimbra - na alma e no coração - não caberia num blog que Deus escrevesse desde o princípio dos tempos!
P. P. S. Se, por mero acaso, um dia repararem num gajo esquisito dobrado sobre o túmulo de D. Afonso Henriques... falem comigo devagar.
The S., essa história tem muito que se lhe diga e ilustra muito daquilo que a sociedade aparenta ser. Devemos andar meio desencontrados, mas vamos ver se nos encontramos nos sítios do costume para conversas pouco costumeiras.
abraço
Lord of Erewhon, obrigado pela visita e pelo comentário. Coimbra tem mesmo muitas passagens. Certamente que estaremos atentos ao "gajo esquisito" debruçado sobre o túmulo de D. Afonso Henriques.
abraço
Pois, mas, The S., isto não é uma reflexão. É um poema. A reflexão é a tua parte do trabalho. Não sobrecarregues o pobre do Gibran.
Desculpa, mas hoje sinto-me chato. Apetecia-me pegar no pé de alguém. Tu passaste à minha frente. Nada pessoal.
Lá se vai a paz das minhas orações! JAJAJA!!!
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