segunda-feira, dezembro 19, 2005



Frase: “Falamos a mesma língua mas sem nenhuma palavra sinónima”.

Esperava mais de tudo até mesmo da dor fingida que não se espera nada pois a noite de fractura exposta expõe as fragilidades do copo de vidro levado aos lábios que te quiseram beijar um pensamento demasiado longe demasiado alto não tão igual ao pássaro que voa ou ao anjo esfarrapado que pousa no café bebido de amargo sem açúcar esperavas mais neste momento e agora ligas o rádio passeias até à janela repetes as palavras ditas não ditas bem ditas mal ditas mas todas por dizer todas por fazer todas por cumprir segues a linha do pensamento circular despes as roupas frias do Inverno que há-de vir como um beijo enviado para alguém que não existe um fantasma um espectro uma sombra de alguém que mataste anos atrás na inocência de ser tão igual a ti próprio mas sem paralelismo sem equilibrismo sem pára-quedismo se o único salto que interessa é de cabeça contra o chão de pedra espelho do mesmo céu de pedra que se parte e se continua a partir.

RMM


4 Comments:

Blogger Vostradong said...

O céu é mesmo de pedra. Está confirmado nos pedaços que de vez em quando caem

4:01 da tarde  
Blogger Black Rider said...

Nem mais, Vostra!!

abraço natalício!

4:29 da tarde  
Blogger Tramp said...

não sei escrever coisas inteligentes catita
dói-me a garganta
lembro-me de ti num hi5
confundes-me


becitu

11:03 da tarde  
Blogger Black Rider said...

Neste momento padeço do mesmo mal, Tramp, a minha garganta também me dói imenso... mas os dedos "disfarçam a dor" nas letras.

beijo para ti!

3:22 da manhã  

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