segunda-feira, junho 13, 2005

Frase: "Regresso ao inferno no céu da tua boca".
As horas avançam na madrugada vazia de sons mas... então porquê toda esta inquietude dispersa a descoberto nesta nota que te envio para o futuro onde quer que ele se encontre connosco meu amor o filho no teu ventre não sei se poderá ser meu por mais que tu mo peças outra vez tal como ontem e no agora não sei se as amarras do barco partirão tábuas de baloiço de criança no berço enquanto o papão não vem sangue de sereia grito de enforcado não sei se o filho no teu ventre um dia poderá ser meu envelhecemos o futuro à custa de olhar para trás a pensar que estávamos a olhar em frente mas... não sei agora que as voltas endiabradas de Junho parem os seus os diabos de contornos humanos rostos de anjos dispersos estamos perto um do outro mas... cada vez mais perto do já não aqui estar nem um nem o outro demos com os cornos na parede à custa de a querermos nossa gravámos o amor no tronco da árvore à conta de ela não secar meu amor mas ela secou meu amor mas ela secou meu amor sob a seiva e sob o sangue de volta às voltas endiabradas de Junho em que já não posso nem sei ser o homem que eu era meu amor se já nem agora sei ser o homem que sou meu amor desculpa mas... não sei se o filho no teu ventre um dia poderá ser meu.
RMM
-->
Links
AINDA NÃO ME DEI AO TRABALHO DE ORDENAR ALFABETICAMENTE (AZAR!)