sábado, junho 04, 2005

Frase: "Deixa que esse mesmo tempo que queres dar ao Tempo seja, então, o próprio Tempo a definir".
LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
“Ainda tenho bastante que aprender, senhor, e disse à minha alma: voa até aos meus ouvidos e escuta, voa até aos meus olhos e não percas nada do que vires”.
Bernard-marie Koltés, Combate de Negro e de Cães

3 Comments:

Blogger Fata Morgana said...

Custa muito dar tempo ao Tempo. Preferia roubar-lho, mas ele faz-se esquivo e não deixa. Depois, se tento ignorá-lo e acreditar que ele não existe, ele faz-se pesado, a provar que estou enganada.

Mais vale pôr a alma a olhar e a escutar mas sem esperar. Lidar com aquilo que realmente VEM. Vem sempre muito, por mais diferente que seja daquilo que queremos, terá o seu valor.

(As coisas que aqui tens deixado fazem-me sempre divagar :)

4:52 da manhã  
Blogger Black Rider said...

Sim, essas são mesmo as duas principais facetas do Tempo: a sua escassez- quando é necessária a sua presença sólida; e os seus condicionalismos de que por mais que não lhe queiramos dar importãncia ele impõe-se de uma forma implacável. Mais estranha ainda é a forma como ele parece estar sempre a mover-se em sucessivos avanços e recuos.
Mas é mesmo verdade- há-de sempre vir alguma coisa com ele.A grande dificuldade é, muitas vezes, saber o que fazer com isso.
Fico, de certa forma, feliz por sentires qualquer coisa em relação ao que deixo aqui- nem que seja a dúvida e o questionar.Mas tenho um certo receio de sentir que todas estas coisas soem demasiado a vago. Por isso é que as tuas opiniões ( e as de outras poucas pessoas que vão postando por aqui) ajudam-me, também, a pensar um pouco mais e a procurar outros sentidos.

11:01 da tarde  
Blogger Fata Morgana said...

Há sempre outros sentidos (significados, caminhos, olhares). Mas a tua é uma escrita de 6º sentido, vás por onde fores. Parece-me.
E gosto muito disso porque também leio tudo (quase sempre) com esse tal 6º sentido.

3:27 da manhã  

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