Frase: “Desculpa, mas já não acredito”.
POEMAS DA MINHA VIDINHA
E depois do adeus
Quis saber quem sou
E depois do adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
José Niza/José Calvário/Paulo de Carvalho
José Niza/José Calvário/Paulo de Carvalho
posted by Black Rider at 2:48 da tarde
4 Comments:
Não acredito quando dizes "não acredito"! Ou não é, afinal, o verde a cor da esperança?...
Um abraço (e pondera lá bem isso de que falámos ontem... o fim da navalha... isto é... não me faças, por favor, uma coisa dessas!!)
By the way, quanto ao teu post de ontem: não sei se aquele diálogo será realmente absurdo; se for, então chama-me absurdo, pois eu travo-o todos os dias.
:(
oh.
Talvez falte é a conjugação do verbo "acreditar" no tempo certo, caro amigo, ou talvez falte a todo este tempo acordar do seu sono letárgico e começar a viver o seu próprio sonho.
Tempo (ou não) de inícios ou fim, só ele mesmo o dirá (ou não). De todas as formas, continuará qualquer outra coisa a existir de outras formas. De todos os conteúdos, continuarão todas as coisas a sua luta de sobrevivência à sua eterna orfandade - encaixe onde encaixar a caixa aberta se for necessário encaixar numa caixa.
Não sendo católico deixo aqui esta frase: "Não podem palavras mortas exprimirem-se sobre o Deus vivo". Qualquer coisa o dirá (ou não).
O absurdo do diálogo está no facto de ser extremamente comum.Concordo contigo e entendo. Também me sinto assim a maior parte do tempo. Absurdo. E sabes que mais? Ainda bem que é assim.
abraço!
Obrigado pela visita, sukkub.
um beijo para ti!
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