Frase sobre o número de balas disparadas, à queima-roupa, pela polícia britânica sobre um indivíduo brasileiro, imobilizado e prostrado no chão, «confundido» com um bombista suicida no metro de Londres: “Ora bem, foram sete na cabeça… mais uma no ombro… isso dá…bem, é uma questão de se fazer as contas”.
POEMAS DA MINHA VIDINHA
ARGOS
Argos, o cão de Ulisses, por ti legado
enquanto no peito me punhas ventosas,
nenhum amarei mais porque era cego
e vislumbrou sob os andrajos,
sucumbiu, purulento, de alegria
e ligado estava a Ulisses
por imemorial placenta,
que nem a vida cessa nem a morte sepulta.
António Osório, Bestiário
Argos, o cão de Ulisses, por ti legado
enquanto no peito me punhas ventosas,
nenhum amarei mais porque era cego
e vislumbrou sob os andrajos,
sucumbiu, purulento, de alegria
e ligado estava a Ulisses
por imemorial placenta,
que nem a vida cessa nem a morte sepulta.
António Osório, Bestiário
(dedicado ao Marco Alexandre Rebelo, velho companheiro de outras noites de néon, autor do livro Nietzsche, Pessoa, Borges: por trás das máscaras (in)voluntárias do acaso, & etc, 2004, o qual, vivamente, porque morbidamente não é opção, aconselho)
2 Comments:
publicidade ã! mas não se pode dizer que seja gratuita.
Bem...
de todas as formas, a amizade não tem preço.
abraço!
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