Frase: “Preocupa-te onde cais – não interessa o de onde nem o quando”.
LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
“Nunca se vai mais longe do que quando já não se sabe para onde vai”.
Goethe
sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha sangue na navalha
6 Comments:
A mim, para além de me preocupar onde caio, preocupa-me por quem caio. Certas teias são tecidas de lâminas rombas, não cortam logo, vão macerando a carne, aprofundando a ferida. a dor torna-se constante e é demasiado fácil habituarmo-nos a ela. Depois... depois disso, o olhar já não permite vislumbrar um novo caminho. O círculo está viciado.
Black nº1 kiss
Sim, sinto a mesma coisa, mas de tanto me preocupar com a queda nem sempre sei se caio por alguém, se foi esse mesmo alguém que me empurrou ou se, simplesmente, fui eu que me desequilibrei ou me deixei cair.
Neste momento ainda estamos em plena queda, algures entre o voo picado e a adrenalina que a vertigem nos proporciona.
As lâminas rombas são as que mais prolongam a dor, são as feridas que mais custam a cicatrizar - muitas vezes porque é difícil definir o momento em que se deu o corte. O sangue escorre, muitas vezes por cima dos olhos, daí a incapacidade de traçar um novo olhar.
É mesmo isso, eyeofhorus, demasiados os círculos, demasiados os vícios, demasiadas são as coisas que se complementam mas que não avançam nem se tocam.
beijo
é ou não é, feiticeiro?
estamos mesmo em queda?
...ou é apenas o vento da solidão que nos desequilibra, que nos atira para a morte?
está tarde, tarde para qualquer coisa...
não consigo saber se ainda quero cair em mim.
tu queres?
ps- bonita a frase do goethe. nunca fui mesmo tão longe como agora...
Pode não ser o vento da solidão que nos atira para a morte, mas sim o vento da morte que nos empurra para a solidão. Não sei, cai-se na mesma... vem aí a Primavera.
"Deixa que caia, deixa-a cair, deixa que caia nas tuas, deixa-a cair nas tuas mãos".
Nunca vou conseguir preocupar-me onde caio.. Devo cair de costas.. Quando menos espero.. Digo eu.. Essa frase é muito verdadeira, mas não me importava que assim não fosse. *
Pois é... também preferia eu que assim não fosse. Ou que, pelo menos, assim não venha a ser.
beijo
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