Frase para ti: “Deixa que caia, deixa-a cair, deixa que caia nas tuas, deixa-a cair nas tuas mãos”.
LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
"Às vezes me volta esse pensamento: ando perdido no mundo, na imensidão de uma profunda madrugada: minhas estórias onde procuro morrer fosse um louva-deus nos actos carnais do amor: atrevimento de morte, estória e tristeza no acabar de contar. Te pus, te ponho: os olhos brilham mais é na escuridão; pirilampo espera noite pra ser alguém; peixe seco é dentro d´água, fora dela é que ele transpira de morte; etecetera, muadiê, pra te dizer: de noite é que perco vergonha de ser eu mesmo e abro as torneiras do imaginado: meu coração de ser assim, contador. Pouca inventice, transformo só o material pra lhe dar forma, utilidade. O artista molha as mãos pra trabalhar o destino do barro? Eu molho o coração no álcool pra fazer castelo das areias em cima das estórias…, e o mô espelho são as madrugadas.
Uma noite, quantas madrugadas tem? Andas a contar? Eu não”.
Ondjaki, quantas madrugadas tem a noite
"Às vezes me volta esse pensamento: ando perdido no mundo, na imensidão de uma profunda madrugada: minhas estórias onde procuro morrer fosse um louva-deus nos actos carnais do amor: atrevimento de morte, estória e tristeza no acabar de contar. Te pus, te ponho: os olhos brilham mais é na escuridão; pirilampo espera noite pra ser alguém; peixe seco é dentro d´água, fora dela é que ele transpira de morte; etecetera, muadiê, pra te dizer: de noite é que perco vergonha de ser eu mesmo e abro as torneiras do imaginado: meu coração de ser assim, contador. Pouca inventice, transformo só o material pra lhe dar forma, utilidade. O artista molha as mãos pra trabalhar o destino do barro? Eu molho o coração no álcool pra fazer castelo das areias em cima das estórias…, e o mô espelho são as madrugadas.
Uma noite, quantas madrugadas tem? Andas a contar? Eu não”.
Ondjaki, quantas madrugadas tem a noite
POEMAS DA MINHA VIDINHA
Nenhuma coisa procura
na palavra o seu nome
mas a nossa voz por vezes
é a voz do seu silêncio
António Ramos Rosa, a intacta ferida
Nenhuma coisa procura
na palavra o seu nome
mas a nossa voz por vezes
é a voz do seu silêncio
António Ramos Rosa, a intacta ferida
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