LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
“Seria extremamente presunçoso desejar dar uma última palavra. Mas creio que fizemos um itinerário em que os termos se metabolizaram uns nos outros – a morte, o fatal, o feminino, a simulação – segundo uma espécie de espiral. Não avançámos um passo para nos aproximarmos de uma finalidade eventual. Percorremos simplesmente um certo número de paradigmas que tivessem fim apenas no momento das suas metamorfoses. Porque, se os conceitos permanecem, eles conhecem uma bela morte, se assim posso dizer, ao passarem de uma forma para outra – que ainda é a melhor maneira de pensar. Portanto, não há fim, não há conclusão. Para mim, um pensamento é radical na medida em que não pretende fazer a sua prova ou confirmar-se por uma qualquer realidade”.
Jean Braudillard, palavras de ordem
“Seria extremamente presunçoso desejar dar uma última palavra. Mas creio que fizemos um itinerário em que os termos se metabolizaram uns nos outros – a morte, o fatal, o feminino, a simulação – segundo uma espécie de espiral. Não avançámos um passo para nos aproximarmos de uma finalidade eventual. Percorremos simplesmente um certo número de paradigmas que tivessem fim apenas no momento das suas metamorfoses. Porque, se os conceitos permanecem, eles conhecem uma bela morte, se assim posso dizer, ao passarem de uma forma para outra – que ainda é a melhor maneira de pensar. Portanto, não há fim, não há conclusão. Para mim, um pensamento é radical na medida em que não pretende fazer a sua prova ou confirmar-se por uma qualquer realidade”.
Jean Braudillard, palavras de ordem
POEMAS DA MINHA VIDINHA
A UMA RAZÃO
Um toque do teu dedo no tambor dispara todos os sons e começa a nova harmonia.
Um passo teu é a sublevação dos novos homens e da sua arrancada.
Viras a cabeça: o novo amor! Voltas a cabeça, – o novo amor!
«Troca os nossos lotes, livra-nos das pragas, a começar pela praga do tempo», cantam-te estas crianças. «Ergue não importa onde a substância dos nossos destinos e do nosso arbítrio», imploram-te.
Chegada a todas as horas partida para todos os lados.
Jean-Arthur Rimbaud, iluminações
Um toque do teu dedo no tambor dispara todos os sons e começa a nova harmonia.
Um passo teu é a sublevação dos novos homens e da sua arrancada.
Viras a cabeça: o novo amor! Voltas a cabeça, – o novo amor!
«Troca os nossos lotes, livra-nos das pragas, a começar pela praga do tempo», cantam-te estas crianças. «Ergue não importa onde a substância dos nossos destinos e do nosso arbítrio», imploram-te.
Chegada a todas as horas partida para todos os lados.
Jean-Arthur Rimbaud, iluminações
6 Comments:
derroto-te outra vez...
moi
com estas imagens....complementadas com o baudrillard, qualquer dia estás em festas transe :P
beijo e até sexta
Bem que estou eu à espera que me leves a uma...
até sexta!
"Everything is everywhere"! Enquanto lia mais estas pérolas que aqui plantaste, era capaz de jurar que alguém se preparava para me decepar. Felizmente, despertei do transe! Teria sido o Rimbaud? E porque não?!
Abraço,
Um Parvalhão que nunca mais começa a merda do blog (aquele Covil já cheira mal que tresanda...)
Ah, e já agora, se na sexta alguém se lembrar de mim (a colher de chá disse até sexta, será em Coimbra?!), até no Inferno eu beberei uma Cerveja convosco...
Não te garanto que seja (para já) no Inferno, mas de certeza que será sexta-feira.
abraço e à espera de uma cerveja!
Enviar um comentário
<< Home