Brahma satyam, jagan mithyâ.
(Deus é realidade, o mundo é aparência).
Frase não me importam as luzes…:”… se nas sombras eu distingo a tua…”
LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
XXXVIII
Sonho sobre a terra. Sonho debaixo da terra. Sobre a terra e por baixo da terra, corpos que jazem. Para onde quer que vá, o nada. Deserto de nada. Seres que chegam, seres que se vão.
LXX
Já sou velho. E a paixão que me inspiraste leva-me à morte, por isso não deixo de encher de vinho o meu cálice. A minha paixão por ti anulou o discernimento da minha razão. E o Tempo deixou murchar sem piedade a rosa fresca que brilhava…
LXXI
Podes torturar-me, imagem de uma nova felicidade! Podeis modular os vossos arrulhos, vozes do amor! Contemplo a minha amada e só escuto a sua voz acariciante. “Deus perdoar-te-á”, diz-me ela. Mas eu não aceito esse perdão nem tão pouco o implorarei.
Omar Khayyam, rubaiyat
XXXVIII
Sonho sobre a terra. Sonho debaixo da terra. Sobre a terra e por baixo da terra, corpos que jazem. Para onde quer que vá, o nada. Deserto de nada. Seres que chegam, seres que se vão.
LXX
Já sou velho. E a paixão que me inspiraste leva-me à morte, por isso não deixo de encher de vinho o meu cálice. A minha paixão por ti anulou o discernimento da minha razão. E o Tempo deixou murchar sem piedade a rosa fresca que brilhava…
LXXI
Podes torturar-me, imagem de uma nova felicidade! Podeis modular os vossos arrulhos, vozes do amor! Contemplo a minha amada e só escuto a sua voz acariciante. “Deus perdoar-te-á”, diz-me ela. Mas eu não aceito esse perdão nem tão pouco o implorarei.
Omar Khayyam, rubaiyat
POEMA MEDÍOCRE 4
Levei-te de volta ao jardim
e disseste: “voltas sempre ao passado”.
Abanando a cabeça,
como se roda não rodasse para outro lugar que não esse.
Levei-te de volta ao jardim
e disseste: “voltas sempre ao passado”.
Mas não te lembraste…
que nesse mesmo jardim…
esse mesmo passado…
Eu o passara contigo.
RMM
e disseste: “voltas sempre ao passado”.
Abanando a cabeça,
como se roda não rodasse para outro lugar que não esse.
Levei-te de volta ao jardim
e disseste: “voltas sempre ao passado”.
Mas não te lembraste…
que nesse mesmo jardim…
esse mesmo passado…
Eu o passara contigo.
RMM
2 Comments:
No mais puro dos seres consegui ver uma luz ofuscante, num irradiar crepitante por baixo da pele. Apeteceu-me cortar os meus lábios nele, mas não consegui. Apenas sentei e chorei...
P.S. Caro Black Rider, todos os dias aprendo algo com as palavras que nos vais oferecendo. Obrigado!
Olha, eyeofhorus, bem que eu também gostaria de cortar os meus lábios num ser assim.
Eu também aprendo sempre alguma coisa sempre que vou ao teu espaço e sempre que aqui vens ao meu.
beijo para ti
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