quinta-feira, maio 04, 2006

“Om yajnopaveetam paramam pavitram prajapateryat sahajam purastaat. Aayushyamagryam pratimuncha shubhram yajnopaveetam balamastu tejah.”



Frase de ontem ao almoço: “Acredita, estou preparado, daqui a dois anos, sim, acredita que estou preparado psicologicamente para duas hipóteses daqui a dois anos: 1 – ou estou rico; 2 – ou vou preso; tenho apenas duas hipóteses e estou preparado psicologicamente para as duas”.


DIÁLOGO ABSURDO-IDIOTA 2

Fonte: Passado remoto.

- O que é que vês em mim?
- Nada.


POEMAS DA MINHA VIDINHA

Lição Base

observo em ti
a necessidade de crescer
a vontade de amar
o desejo de vencer

vejo em ti
o desespero de morrer
a agonia de falhar
o pavor de perder

é… em ti não observo nem vejo grande coisa

Luís F. Simões, neo-normal

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Contudo, também não é menos verdade que vemos nos outros aquilo que queremos (ou não será antes aquilo que podemos?!) ver. Gostei muito das palavras do Luís: um poema que poderia, e deveria, por todos ser entendido como normal... mas sei que não o será!
Abraço!

4:43 da tarde  
Blogger Black Rider said...

É verdade, o olhar dos outros está em nós, o nosso olhar está nos outros, o nosso olhar está em nós, o olhar dos outros está nos mesmos outros - de uma certa forma a identidade de qualquer sujeito não deixa de ser uma construção que se encontra (ou se realiza) na alteridade. «Eu sou o Outro; o Outro está em mim». EU SOU O ESPELHO - TU ÉS O ESPELHO. Mas... às vezes não é com os olhos da cara que temos de ver o mundo e os seus múltiplos "espelhos" convexos. Se assim não for... estaremos sempre julgados e condenados perante todos os artefactos da terrível vaidade humana que nos esmaga. Sendo assim... cada um verá no poema aquilo que quiser ver (mais uma vez). Normal ou não...

abraço

12:50 da manhã  

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