sexta-feira, novembro 05, 2004


Frase do dia: “A intensidade do som nem sempre é equivalente à intensidade do silêncio”.

Notas breves da maldade

Do Mau

Benfica perde com o Estugarda
Ainda não estamos a ponto de dizer que a esperança é a última a morrer mas... morre.

Do Muito Mau

O Elogio da Estupidez

Como seria previsto GW Bush venceu as eleições presidenciais americanas, sem grande surpresa para quem quer que seja, principalmente para os seus oponentes. Mas a “virtude” democrática é mesmo esta: quanto mais estúpido, mais populista e mais prepotente melhor. A lógica americana não está assente num único homem ou presidente de toda a imensa parvónia. A estratégia de dominação yankee é baseada no simples modelo de superioridade intelectual em relação ao Velho Mundo (Europa) e na superioridade moral, racial e de valores em relação ao resto do mundo- as periferias condenadas à satelização progressiva.
Convertam-se ao que nós somos ou serão eliminados! Pois, o caixote de lixo da história já fede ao cheiro dos cadáveres de amanhã.
O modelo americano consome-se a si mesmo, na maior parte dos casos é incapaz de encontrar oposição ao que quer que seja. Bom exemplo disso é o filme do Michael Moore: nem uma só referência ao lobby judeu, bem mais do que as relações com a Arábia Saudita, mas, enfim, parece que nunca se pode pedir muito mais.
Realmente, assim não.


Do Péssimo

A morte iminente do líder palestiniano Yasser Arafat...
Não! A resistência não morrerá por isso.
Há quem critique que o Arafat, ao exemplo de muitos, é apenas um guerreiro e que nunca poderia ser um pacifista. Há uma certa lógica entre aquilo que as pessoas tomam como sendo uma contradição. As pessoas habituaram-se à intelectualidade de sarjeta, querem os seus supostos pseudo heróis limpos, num gabinete ou em viagem de aperto de mãos a este e aquele, os tais do gabinete, os tais que têm as mãos limpas e que nunca as sujam... Pois. Na maior parte dos casos apenas estão limpas porque há outros que as sujam por eles.
Mas não há contradição alguma, a opressão de outros justifica o sangue de muitos. O mal dessas pessoas é não se perguntarem a elas próprias como é que um carniceiro (Sharon) se pode arrogar a ser o que quer que seja.

2 Comments:

Blogger Luís F. Simões said...

Olá Ricardo...

Este espaço, bem como o http://disakala.blogpsot.com, é uma delícia. Assim sendo, só me resta comentar o seguinte: ou não conhecem ou não percebem.

Abraço

9:24 da tarde  
Blogger amok_she said...

...nem sempre um silêncio é sinónimo de ausência...

...beijo p vc.s dois...

2:41 da manhã  

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