domingo, maio 07, 2006


PREPARA-TE


Frase: “Revive”./\.”odiviv oãn adnia o eviveR” :esarF

«Ultimamente consigo lembrar-me de quase todos os meus sonhos. É estranho, pois nem sempre foi assim. Num destes últimos… eu e a C, os dois correndo pelo vazio da noite… os dois correndo pelo vazio, até que nos encontrámos diante de um túnel que não era mais do que um enorme cemitério iluminado. Como se tudo ainda não fosse mais do que um sonho e os cães que nos ladram aos ouvidos não fossem tão apenas os mortos que nos reclamam dizendo: “Comecem a viver! Comecem a viver!” Os dois correndo, os dois sempre correndo pelo vazio, os dois sempre a correr pelo vazio da noite, entrámos no cemitério. Ela levava a máquina fotográfica na mão e apontava para tudo o que aparecia à nossa volta. Eu corria ao seu lado e estávamos felizes como num tempo que não me lembro. Havia mais pessoas lá dentro e as luzes eram perfeitamente nítidas de cores. O tecto muito alto, vibrante de som e luz, como se fosse uma daquelas festas trance. Os dois correndo, os dois sempre a correr pelo vazio da noite, os dois sempre correndo, olhámos para o nosso lado direito e vislumbrámos um rio. Parámos de correr. Por cima do rio um enorme céu de foguetes de artifício e um enorme esquadrão de navios de guerra sobre as suas águas com as artilharias apontadas para nós. Tudo isso lá dentro. Lá dentro. Lá dentro do cemitério… Eu e a C. Pedi-lhe: “Tira-me uma foto”. E ela assim fez e eu sorri, sentindo o flash que me queimava. Os dois felizes, eufóricos… continuámos a correr. Diante do rio, por baixo das luzes, em frente aos navios de guerra, mas dentro do cemitério.»

.zilef êS .oçerp euq a men edno atropmi oãN .zilef res euq àh …atidercA .ogitnoc sarac ed àd euq ohlepse o è ejoh saM . amugla asioc ed oifàtipe ,adan ed otnematset ecerem oãn odnum etsE .atropmi oãn sam ,ies ue ,ohnartse aoS .ebas ele euq atidercA . aroh a ragehc odnauq àrarretnesed so euq oidav oãc olep sodarretne oãres sosso setse aid um sam ,”ue oãn euq mèugla ed odarre oproc on icsaN” .oruoset reuqlauq ed apam o oãrartsom oãn satircse sanigàp sa e “opmet ed sam ,aiera ed è oãn otresed O”
.atropmi oãN .iuqa ajetse oãn euq ortuo reuqlauq ed ;èfac ed ojna reuqlauq ed sasa san ebaC .ednarg oãt missa res oãn edop omsiba mu e uèc mu ertne açnerefid a euq asnep soãm san oãlab mu moc açnairc amu atrop á retab et es aid mU . ****** mu airiugesnoc o sonem otium ,mariugesnoc o sertsem so meN .oãçil a rednerpa a ,emon ues o atnetso euq oliuqa ou ,adiv a essof euq moc rezaf arap açrof ariedadrev a evit acnun e rednerpa em-uotlaF .ranisne ossop et oãn ,saivbò seõzar rop ,ue euq seõçil sa rad et ed à-es-ragerracne adiv A .et-sanagne – oirès a olaf oãn ue euq sasnep eS .etsatreca – ocnirb ue euq sasnep eS

2 Comments:

Blogger DarkViolet said...

É preciso ter audácia para conseguir chegar ao fim (começo)do texto que está de pernas para o ar:)

5:03 da tarde  
Blogger Black Rider said...

A começar do fim atinge-se o início.

abraço

4:14 da manhã  

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