Etiquetas: espaços vazios, estranho
quarta-feira, setembro 24, 2008
Aos que (se) matam - ou uma constatação bizarra antes do jantar sobre suicídio X homicídio.
Ao contrário do que julgava não eram os que se matavam que escreviam melhor, mas sim os outros, os que outros matavam.
Estranho...
segunda-feira, setembro 22, 2008
Há que continuar mesmo sabendo que a árvore reclama a corda a corda reclama o nó e o marinheiro reclama o mar há que continuar mesmo sabendo que as letras vazias das palavras não trarão o futuro radioso e tudo são máscaras de silencio há que continuar mesmo sabendo que as mãos cheias de nada nem mesmo o podem deixar escapar pois o nada é coisa alguma há que continuar não obstante o tempo reclamar disponibilidade e a disponibilidade reclamar o tempo há que continuar mesmo sabendo que a oportunidade foi aquela e mesmo havendo outra já não haverá aquela há que continuar não obstante a verdade e a mentira dependerem de pontos de vista não obstante os cursos aleatórios do sucesso o efémero e as efemérides e os requiem para o que vai nascer na coisificação da alma humana há que continuar não obstante os projectos que não se projectam nas estruturas radiosas de um tempo que não terá lugar há que continuar nos dedos na caneta nos dedos no teclado na bala na cabeça da arma na navalha no teu coração há que continuar não obstante a culpa ir morrer casada e a inocência ser apenas uma palavra bonita num livro qualquer onde já espreitaste o fim há que continuar mesmo sabendo que a árvore reclama a corda e a corda não reclama baloiços de criança há que continuar.
RMM
Etiquetas: espaços vazios, esquece isso, RicardoM.Marques
quinta-feira, setembro 18, 2008
sábado, setembro 13, 2008
Começas de novo o que nunca começaste e repetes as velhas máximas sagradas arquétipos paradigmas no pasto das vacas sagradas o telemóvel repete o toque de chamada cornetas e cornos para a guerra que não terá lugar de pouco vale o teu sangue o dos outros segue o vale do correio e as cartas de amor para rostos agora velhos a Internet é uma boca sem fundo alimentada a lixo e sem cheiro dejectos destroços cadáveres do que já não és começas de novo o que nunca começaste e repetes as velhas máximas sagradas arquétipos paradigmas no pasto de vacas sagradas há que pastar e pastar há que ruminar e ruminar há que pastar e ruminar há que ruminar e pastar.
RMM
Etiquetas: agiotas de um preço por pagar, RicardoM.Marques